Avivamento em Litte Rock

Depois de uma campanha na cidade de Pine Bluff, Arkansas, de menor importância na conjuntura inicial de seu ministério, William Branham inicia um mega-avivamento na capital do estado do Arkansas, Litte Rock. Devido à enorme repercussão do avivamento de Camden, onde as manifestaçôes espirituais sobrepujaram todos os parâmetros sobrenaturais até então conhecidos, o avivamento em Litte Rock sobrepujaria todos os quesitos até então conhecidos em matéria de avivamento cristão.


Foto Ilustrativa (Campanhas Branham)

Para este avivamento o patrocinador, Rev. Brown, alugara um enorme auditório, que logo na primeira noite ficou patente o quanto era pequeno para as reuniôes. A fama de William Branham já se espalhara. O que se contava boca-a-boca do que passar em Camden, onde Deus se fez visível através de uma luz sobrenatural, diante de milhares de pessoas, surpreendia a todos.

No início da reunião o Rev. Branham esplicou à audiência a comissão do anjo, o sinal em sua mão esquerda e os milagres que ele vira em Camden e Pine Bluff. Logo então pede para que aqueles que necessitavam de oração organizassem-se à sua direita. Durante a noite, centenas de pessoas passaram pela fila de oração, enquanto a organista tocava o hino "Somente crer", tema das campanhas Branham.

O sinal causado pelas enfermidades na mão do Rev. Branham era peculiar. Era como uma impressão digital deixada pelas entidades demoníacas em sua mão. Quando pegava a mão direita da pessoa enferma em sua mão esquerda, na mesma hora ele sentia as vibraçôes características da enfermidade pulsando em seu braço. Sua mão esquerda apresentava um inchaço, tornando-se vermelha e, mais estranhamente ainda, apareciam uma série de bolinhas brancas na parte de trás. Cada enfermidade apresentava um padrão diferente, servindo como uma digital de cada doença. Observando o padrão de cada enfermidade, o Rev. Branham ia discernindo corretamente as doenças e as anuncianva à audiência através dos microfones. Úlceras, tuberculoses, cânceres eram corretamente diagnosticadas pelo reverendo através de seu dom peculiar. Repreendendo em nome de Jesus cada demônio responsável pela enfermidade, sua mão esquerda voltava à sua característica natural, sinal de que a pessoa havia sido liberta. Era então pronunciada sua cura.
A multidão presente estava espantada. Um dom de discernimento tal qual era apresentado aos seus olhos comovia os coraçôes dos presentes, levando-os a um estado indescritível de gozo espiritual. Estava patente aos olhos humanos a manifestação do poder de Deus como nunca aconteceu na história da igreja cristâ. Aqueles que estavam ali no auditório e até mesmo a multidão que abservava do lado de fora sentiam-se privilegiados por serem testemunhas de um avivamento espiritual desta magnitude.

Naquela noite a unção divina foi manifesta de maneira supreendente. Um Senhor tinha um enorme papo mo pescoço. Assim que recebeu oração em Nome de Jesus o papo estranhamente tornou-se branco, caiu na plataforma rolando entre os pés do Rev. Branham. Na mesma hora um repórter de um jornal presente na reunião tirou uma foto, sendo notícia de primeira página no dia seguinte.

Um velho, aleijado por muitos anos chegou mancando com suas muletas e saiu carregando-as, enquanto louvava em alta voz a Jesus Cristo. Quando iniciou-se a reunião na noite seguinte, este mesmo senhor sentou-se nos primeiros bancos, com uma inscrição em suas costas: JESUS CRISTO É O MESMO ONTEM, E HOJE, E ETERNAMENTE.. Ele chegara à reunião exaltado pelo poder de Deus, sua alma sentia-se em estado indescritível de gozo por poder ser participante do cumprimento das promessas divinas. Logo que terminou a reunião, quando o reverendo preparava-se para encerrá-la, este senhor levantou-se, enquanto perguntava em alta voz: "Diga-me, pregador, quero te pedir algo".
O Rev. Branham reconhece-o: "Pois não, pode falar".

- "Eu sou um nazareno e quando te ouvi pregar pela primeira vez pensei que você fosse um nazareno também. Então, quando eu vi quantas pessoas pentecostais estão nas reuniôes, eu pensei que você deveria ser um pentecostal. Então eu ouvi você dizer que é batista. Eu não entendo isto."

- "É fácil entender", responde-lhe o reverendo. "Eu sou um pentecostal-nazareno-batista". Houve-se gargalhadas por todo o edifícil. "Agora é sério, eu apenas represento o Senhor Jesus Cristo em sua misericórdia. As escrituras dizem que por um espirito somos todos batizados em um corpo e nos tornamos um povo. Jesus não nos pedirá se somos Metodistas ou Batistas. Ele vai nos julgar pelo que está em nossos coraçôes".

As reuniôes do Reverendo Branham duravam até as 3 horas da madrugada, mesmo assim, sem conseguir orar por todos. A notícia dos milagres e da manifestação do poder de Deus no avivamento de Litte Rock espalhou-se rapidamente pela região. A quantidade de pessoas enfermas só cresceu desde a primeira reunião, motivada pelos surpreendentes milagres. A multidão crescia cada vez mais.
Na terceira noite o reverendo Brow interrompeu a fila de oração para que Branham descanssasse, enquanto informava-lhe: "Eu quero te mostrar algo no porão do auditório. É um caso como você nunca viu antes". Ao chegarem no subsolo do auditório, encontraram um jovem, trajado à maneira típica dos fazendeiros do Arkansas. Via-se que estava abalado. Olhando logo abaixo dos degraus onde estavam, o reverendo sente seu coração acelerar. No centro do porão estava uma mulher estendida no chão. Estava deitada com pernas e braços esticados para cima. Braços e pernas estavam cobertos de sangue, cortados em diversos lugares. O reverendo sentia-se perplexo:

- "Irmão, aquela ali é sua esposa?"
- "Sim, irmão Branham."
- "Oh, que coisa! Qual é o problema dela?"

- "Quando teve seu último bebê, o médico pensou que isto a tivesse lançado em uma menopausa prematura. Ele deu algumas injeções, porém elas não fizeram efeito algum e ela ficou violenta. Ela tem estado em um sanatório por dois anos. Eu vendi minha fazenda para ajudá-la, mas nada do que o médico tentou tem funcionado. Irmão Branham, eu tenho quatro filhos em casa. Quando ouvi sobre uma mulher insana do Mississipi a qual foi curada em suas reuniôes outra noite, eu vendi minha mula para conseguir dinheiro para trazer minha esposa aqui em uma ambulância".

- "Porquê suas pernas sangram?"
- "O pessoal do sanatório disse que poderíamos tomá-la apenas por uma noite. Porém quando eles tentaram colocá-la na ambulância, eles não conseguiram. Então levei comigo quatro irmãos de minha igreja e conseguimos colocá-la na ambulância. Mas não conseguimos segurá-la quieta. Ela quebrou todos os vidros da parte de trás do carro. Quando a trouxemos ao edifício, ela nos lançou para todos os lados. Finalmente conseguimos colocá-la no porão e a deitamos. Ela ficou desta maneira ali, com suas mãos e pernas para cima".

- "Eu vou até ela", disse o reverendo. "Segurarei na mão dela e verei se posso sentir alguma vibração".
O marido da mulher ficou aterrorizado: "Irmão Branham, não vá até ali. Ela vai te matar".

O reverendo Branham ignora a advertência. Chegando à mulher insana, ele pega seu pulso. A mulher, em um movimento imprevisto agarra seu pulso, puxando-o com violência. O reverendo sente seus ossos perto de quebrarem. O reverendo levanta seu pé, em um gesto desesperado para evitar que ela quebrasse seu pulso, acertando-a no tórax.. O reverendo corre de volta à escada.

A mulher o persegue, ainda de costas, deslizando tal qual uma cobra. No meio do caminho ela muda de direção, dirigindo-se para um banco de madeira encostado de pé na parede. Ela atinge violentamente o banco com a cabeça., machucando-se gravemente.

- "Irmão Branham, há alguma esperança para ela?" Seu marido chorava.
- "Olhe, irmão, a única coisa que eu posso te dizer: quandop o anjo se encontrou comigo, ele me disse que se eu fosse sincero e levasse as pessoas a crerem, então ele curaria o enfermo. Você tem a simples fé de crer que Jesus Cristo, o filho de Deus, expulsa demônios?" Pergunta-lhe o reverendo.
- "Eu creio", responde-lhe o fazendeiro.

Ouvindo o que diziam, a mulher possessa gritou: "William Branham, você não tem nada a ver comigo. Eu a trouxe aqui." A mulher insana começa a rastejar de costas em direção ao reverendo.
- "O que é isto? Esta mulher não sabe nem mesmo seu próprio nome! Ela não tem falado uma palavra em dois anos." O jovem fazendeiro estava supreso.
- "Isto não foi ela", diz o reverendo. "Este foi o demônio o qual a está segurando em sua posse. Ele sabe que vai ter que deixar a mulher se voçê crer no Senhor Jesus Cristo agora mesmo. Vamos assentir em oração."


A mulher insana grita novamente: "Você não tem nada a ver comigo!" Enquanto o reverendo orava com seu marido, ela caiu em completo silêncio. Ao repreender o demônio em Nome de Jesus, a mulher insana desmaiou, ficando como morta. O jovem marido perguntou o que deveria fazer com ela.
"Assim que o culto terminar, leve-á de volta à instituição. Se você crer, isto tem de acontecer. Depois me informe como transcorreu".



Nota: nos próximos avivamentos esta mulher, seu marido e seus quatro filhos participariam. Ela estaria completamente liberta.


Fonte: Livro Sobrenatural, a vida de William Branham